terça-feira, 5 de julho de 2011

OS NOSSOS VIVEIROS DE ALFARROBEIRAS











Daqui a um ano, as nossas alfarrobeiras ficarão como estas que os Viveiros de Santo Isidro apresenta em http://vsi.pt/produtos/ (consultado em 20/09/2018). Podem usar pequenos copos de iogurte para fazer germinar as sementes da alfarrobeira.



Se preferirem podem usar como ninho de viveiro cascas de ovos abertas apenas em cima. É um bom ambiente para  a semente germinar no algodão ou terra húmidos. Depois, quando transplantarem para um vaso maior podem enriquecer a terra nova misturando a casca do ovo partida em pedaços muito pequenos.



HISTÓRIA DA ALFARROBEIRA, por Carla Almeida

História da Alfarrobeira

O que é a Alfarrobeira
 alfarrobeira é uma árvore de folha perene, esta é originária da região mediterrânica e atinge cerca de 10 a 20 m de altura, o seu fruto é a alfarroba.
 Caracteriza-se por ter folhas parapinuladas com um comprimento variável entre os dez e vinte centímetros, formadas por seis a dez folíolos ovalados, inteiros, coriáceos.
                                                                          
As Alfarrobeiras habitam as florestas resistentes de caducifólias, as zonas secas e pedregosas dos solos calcários.
 Na Europa Central esta árvore não resiste aos frios invernosos. Em Portugal é cultivada sobretudo no Algarve onde se distinguem desde tempos imemoráveis quatro formas de alfarrobeiras: a mulata, de burro, canela e galhosa, sendo a primeira a mais frequente.
 Esta é uma espécie característica do Mediterrâneo, aos seus frutos, 
tipo vagem, dá-se o nome alfarrobas, que são ricas em açúcar, amido e proteínas, são comestíveis e permanecem fechadas depois de maduras.   
 Os frutos amadurecem no ano seguinte ao da floração e a sua presença pode coincidir com a floração do ano seguinte. As alfarrobas são comestíveis tanto pelos humanos como pelos animais, das suas sementes obtém-se uma farinha que se utiliza no fabrico de gelatinas aplicadas em medicamentos, gelados e o óleo extraído das sementes é utilizado na indústria cosmética.

Curiosidades sobre a Alfarrobeira
* Pensa-se que as suas sementes foram usadas no antigo Egipto, para a preparação de múmias, foram, aliás, encontrados vestígios das suas vagens em alguns túmulos.

* Pensa-se que a alfarrobeira foi trazida pelos gregos da Ásia Menor. Existem indícios de que os romanos mastigavam as suas vagens secas, muito apreciadas pelo seu sabor adocicado. Como outras, a planta teria sido levada pelos árabes para o Norte de África, Espanha e Portugal.

* As sementes da Alfarrobeira são castanhas escuras, grossas e duras, em tempos passados, foram usadas como medidas de peso (carate) pelos ourives.

Como semear uma Alfarroba
 Existem técnicas específicas para assegurar condições óptimas à germinação de sementes de árvores, as sementes podem ser semeadas em recipientes individuais ou em tabuleiros de germinação, assegurando que no processo de sementeira as sementes sejam colocadas a 1 ou 2 cm de profundidade.
 Pega-se em vasos pequenos ou por exemplo copos de iogurte, é importante verificar se têm furos suficientes para escoar a água, normalmente cinco furos é o suficiente, cobre-se o fundo do vaso com pequenas pedras, prepara-se uma mistura de terra com turfa, na proporção de uma parte de terra para duas de turfa, coloca-se um pouco de água e mexe-se bem, enche-se um pouco mais de metade do vaso com a mistura preparada anteriormente e comprime-se ligeiramente, em seguida coloca-se a semente, acaba-se de encher o vaso com a mistura e comprime-se novamente.
 É importante dar uma ligeira rega para manter a humidade e colocar o vaso num local quente, com pouca luz. Quando os rebentos começarem a surgir, retira-se o vaso do local em que se encontra e coloca-se num local com luz abundante.
 Quando estes rebentos já tiverem alguns centímetros de altura já poderão ser colocados no exterior, sem se esquecer de regar sempre que a terra fique seca na superfície.

A Maior Alfarrobeira de Portugal



Trabalho realizado por:
* Carla Marisa Sobral Almeida

sábado, 30 de outubro de 2010

RIGOR!!! ROTINA!!! PACIÊNCIA!!!

 Todos semeámos já as sementinhas - OS QUILATES - das alfarrobas que comemos e que "nos alimentaram".
Esmerámo-nos em encontrar pequenos recipientes que transformámos num viveiro para acolher a germinação de cada semente. Uns aninharam-nas em algodão húmido, outros colocaram-nas directamente em terra; mas qualquer desses meios requer a humidade e calor certos, não em demasia senão pode apodrecer ou secar definitivamente.  E todo este "saber fazer" podemos entender como RIGOR.

 Não podemos esquecermo-nos delas do lado de fora de uma janela quando começar a chover e a fazer demasiado frio. Não podemos esquecer-nos de as borrifar com água quando necessitarem. Não podemos esquecer-nos de as levar connosco se formos de férias ou de as deixarmos ao cuidado de alguém responsável. Isto pode-se referir como ROTINA.

 Essas sementinhas têm de ter alguma prioridade nos nossos pensamentos, não nos podemos esquecer que existem e que, mesmo sem as vermos, estão a eclodir, estão a transformar-se, através de uma enorme viagem, numa árvore semelhante àquela de onde vieram.
 Lá para Fevereiro vamos pensar que não sobreviveram, que não conseguimos fazê-las germinar, vamos duvidar, vamos querer desistir...
 Semeámo-las em setembro mas só no final da Primavera é que despontarão da terra numa frágil forma... e até aqui, vamos ter de ter muita PACIÊNCIA.

 Depois vamos perceber que era tudo verdade e  reconhecer com entusiasmo que conseguimos levar a bom fim aquela tímida forma de árvore e que desejamos que cresça até ao fim do seu futuro.
 A vida constrói-se e a CULTURA é os processos que aplicamos para a construir.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

CERATONIA SILIQUA

Visitem a Wikipedia no que respeita à Alfarrobeira:




Também podem visitar este outro site que tem informação muito rigorosa sobre a Ceratonia Siliqua:

Imagem composta a partir de http://almargem.org/biodiv/especie/ceratonia-siliqua/




QUILATE: UMA SEMENTE COMO UNIDADE DE MEDIDA

Vale a pena visitarem este link para se aproximarem mais da importância desta árvore.

http://valorreal.blogs.sapo.pt/1163.html

Onde se pode ler: 


"Sempre que falamos em ouro obrigatoriamente temos que falar em quilates, mas afinal o que são os quilates do ouro?

A palavra quilate deriva da palavra grega quirátion que significa corno pequeno, semelhante às vagens da alfarrobeira de onde eram retiradas as sementes que seriam utilizadas na pesagem das pedras preciosas, pois estas sementes têm a particularidade de ter um peso muito semelhante, de 190mg.
Com o passar dos anos estas sementes forma sendo substituídas por pesos metálicos.
Conta-se que um Rei mandou cunhar uma moeda de ouro puro com o peso de 24 sementes de alfarroba. 
A partir deste acontecimento passou-se a definir como padrão que um objecto em ouro puro era de 24 quilates.
Mais tarde estas moedas foram utilizadas na produção de ligas metálicas.
Consequentemente, e pela regra aritmética dos "três simples", facilmente concluímos que o ouro de 18 quilates é de 0,750 e o 19,2 é de 0,800 ..."



O FRUTO E A SEMENTE

O fruto da alfarrobeira é uma espécie de vagem que quando fica madura adquire uma cor escura entre a gama dos castanhos e tem um cheiro intenso e adocicado.
Pode-se comer sendo um bom alimento e, com o hábito, é agradável ao paladar.

Por entre a polpa tem pequenas sementes castanhas que, nesta nossa experiência, vamos retirar e guardar para posteriormente e conforme os preceitos, semearmos em pequenos viveiros.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

COMO SEMEAR UMA ÁRVORE

Daquilo que já foi realizado anteriormente, existem preceitos, regras, que maximizam o êxito de cada realização. Podemos aproximar o conceito de METODOLOGIA a este conjunto de regras, que muitas vezes são diversas para uma mesma tarefa, dando umas prioridade a determinados factores ou manipulações e outras a outros.
O método de fazer, conceber, coisas é encontrado através do tempo e da civilização, e faz parte intrínseca da CULTURA.
Se o termo cultura é homónimo para o cultivo agrícola, vamos tomar esse conceito e retirar dele o máximo de ensinamentos que possamos aplicar à Cultura e à História da Cultura.
http://www.plantarportugal.org/pt/index.php/Conservacao-da-Natureza/413-Como-plantar-uma-arvore.html#413
Começando pelo princípio, vamos semear uma árvore, uma alfarrobeira.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

METODOLOGIA

A metodologia de um trabalho de investigação compõe-se basicamente por três partes:

1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO (Este pode ser dividido em capítulos, pontos, etc..)
3. CONCLUSÃO
4. Notas, Bibliografia, Fontes, etc.



Especificamente, a metodologia deste trabalho deverá ser experimental no início. Os relatórios e o trabalho final deverão ter três campos distintos, cujos respetivos objetivos estão aqui enunciados:



INTRODUÇÃO:

Onde se reflete sobre os objectivos do trabalho e quais os procedimentos que se irão fazer.



DESENVOLVIMENTO:

1. Relatório circunstancial desde a oferta do fruto até à eclosão da árvore e seu desenvolvimento, passando pelo semear das sementes, os cuidados e preceitos tidos, etc..


2. Trabalho de investigação sobre a alfarrobeira/alfarroba tanto no que se refere à sua fisiologia e ao seu ecossistema, como ao seu papel sócio-económico, à geografia, à qualidade dos solos onde se implanta, ás lendas associadas, etc..


3. Trabalho de desenvolvimento introspectivo tentando encontrar relações e analogias entre as diversas abordagens dos pontos anteriores. Pretende-se sobretudo uma reflexão estética ou filosófica sobre o tema.



CONCLUSÃO:

Análise da importância ou não desta árvore no contexto nacional aos mais diversos níveis, baseando-se na experimentação tida e nos resultados obtidos, considerando ainda o factor da sua importância cultural e estético.



Notas, Bibliografia, Fontes:

As NOTAS são referências ao longo do texto que no final se desenvolvem, explicam, fundamentam.
BIBLIOGRAFIA compõe-se pelos livros, artigos que se consultaram para a elaboração do trabalho.
FONTES incluem sites e outras origens das informações obtidas.

sábado, 18 de setembro de 2010

HCA-desenvolvimento.blogspot.com

Dou as boas vindas a todos que visitam este espaço transversal que tem a sua origem na didáctica da disciplina de História da Cultura e das Artes.
Informo também a criação de um espaço náutico similar mas que acompanha mais paralelamente os conteúdos programáticos da disciplina de História da Cultura e das Artes com o seguinte endereço:
http://www.hca-desenvolvimento.blogspot.com/